Há pelo dois meses este blog denunciou uma verdadeira farra ocorrida em licitações da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), que atingiu frontalmente o ex-presidente da pasta Marcos Antônio Grande, o renomado advogado Ronaldo Henrique Santos Ribeiro, e Eduardo Viana, conhecido pela alcunha de D’brinco.
As denúncias apontaram para utilização dos chamados ‘testas de ferro’ numa sociedade empresarial que já movimentou mais de R$ 10 milhões na pasta, entre os anos 2020 e 2022 (REVEJA AQUI, AQUI).
No centro das denúncias estão a mulher de Eduardo Viana, Noelia Cutrim Pereira, e Zenith Braga Matias Gomes, sogra do advogado Ronaldo Ribeiro. Ambas figuram como ‘sócias- administradoras’ da empresa Lençóis Maranhense Lavandeira Industrial LTDA.
Hoje, a reportagem do Blog do Maldine Vieira traz novos capítulos que devem colocar, de uma vez por todas, os envolvidos no centro de uma grande investigação.
Segundo apurou a reportagem, Eduardo Viana é irmão de um dos mais antigos e fies assessores do governador Carlos Brandão, identificado como Júnior Viana.
Viana seria o elo existente entre integrantes da alta cúpula do governo e a empresa registrada em nome da cunhada e controlada secretamente pelo irmão.
Ainda segundo apurou a reportagem, o poderio financeiro de Eduardo Viana subiu de forma estratosférica depois de conseguir penetrar-se nos cofres do governo.
Além da EMSERH, a empresa possui contratos na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), comandada pelo secretário Murilo Andrade. A lavanderia teria, inclusive, uma filial dentro do próprio complexo penitenciário de pedrinhas. Já os contratos, são mentidos no anonimato e nunca sequer foram publicados no Sistema de Acompanhamento de Contratações Públicas (SACOP) do Tribunal de Contas do Estado.
A pergunta que não calar é: será que o Procurador-Geral de Justiça Eduardo Nicolau terá coragem de mandar investigar alguém tão próximo ao governador ? ou continuará se fingindo de cego, surdo e mudo para tentar manter sua estada à frente da PGJ ?
Luís Carlos Sobrinho
Que vergonha! Pergunta-se por onde anda o Ministério Público ? Uma vergonha.